terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Trio Tempo de Tempranillo

VALÊNCIA , ESPANHA

“Eu adoro a Espanha, e adoro a Tempranillo! Tânica, presente, de bom corpo, mas sem ser pesada… Sem contar que harmoniza muitas comidas boas, especialmente carnes suculentas.”


Descrição

La Hoja Tempranillo 2014: A cor e os aromas em muito nos lembrou um Pinot Noir do Novo Mundo. Muitos morangos, frutas vermelhas frescas, um fundinho de terra e uma leveza em boca que não deixa dúvidas de se tratar de um Tempranillo completo. Estrutura, taninos, acidez, tudo em perfeita harmonia.
Graduação alcoólica: 13,5%
La Hoja Tempranillo Crianza 2012: Logo se nota, tanto pela estrutura quanto pelas notas de baunilha, o tempo que passou descansando em carvalho. Todavia, é sutil, elegante, ganha algumas notas mentoladas e muitas frutas. Em boca, é tânico, típico Tempranillo. Um vinho volumoso, de acidez viva, equilibrada e com boa expressão de cerejas e amoras.
Graduação alcoólica: 13,5%
Vega Tolosa O3 Tempranillo 2014: De cor bem púrpura, este Vega Tolosa é feito 100% de Tempranillo. Mesmo não tendo passado por barrica e ser muito jovem, surpreende com aromas e sabores muito presentes que são facilmente equilibrados ao frescor. No paladar, um azedinho frutado e leve, muito gostoso!
Graduação alcoólica: 12%
Curador: Rafa dos Santos

História

Em 1998, deu-se início ao sonho de produtores apaixonados pelo mundo do vinho que tinham em si a vontade de fazer vinhos que despertassem os melhores sentimentos de todas as pessoas. Assim nasceu a Vega Tolosa.
Situados a 750 metros acima do nível do mar, seus vinhedo se beneficiam de ventos úmidos e frescos vindos do mar que baixam a temperatura durante a noite possibilitando uma maturação mais lenta das uvas.

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domingo, 22 de novembro de 2015

La Perla del Priorat Noster Inicial 2012

PRIORAT , ESPANHA

“Um Priorat de extrema elegância, personalidade espanhola indiscutível. Tem pimenta, frutas, taninos… Tudo de modo tão equilibrado e harmonioso que foi difícil passar para o próximo vinho na degustação.”



Descrição

Os vinhos do Priorato são famosos por serem os reis da Espanha - majestosos e régios. Poderosos, comandam atenção e respeito. A região foi a segunda para obter o status "DOC" (depois da Rioja) e hoje os melhores exemplos comandam preços nas alturas. As produções são pequenas, a maioria vindo de vinhas de Monastrell e Garnacha com mais de 70 anos, plantadas em colinas íngremes e rochosas. Rendem vinhos alcoólicos, potentes e cheios de sabores intensos.
E este não foge à regra. Com aromas selvagens, que remetem a couro, vai revelando com elegância a potência do álcool de 14,5% no dulçor de muitas frutas vermelhas, ameixa intensa e muito alcaçuz.
Depois vai se abrindo em castanhas e nozes, folha seca, charuto e trufa de chocolate. Em boca, muito tanino, mas fino, elegante e presente. Notas picantes esquentam a boca enquanto uma acidez viva coloca tudo em harmonia.
Um vinho de corpo, volume, responsabilidade. Uma bela entrada a Priorat, a região mais "cult" e mais desejada da espanha.
Para harmonizar? Um prato bastante especiado, como um cordeiro com alecrim.
Curador: Andrea Godoy

História

O ano de 1118 foi muito importante para os cristãos, é o ano de fundação da Ordem dos Templários, cujo símbolo estampa o rótulo do vinho Inicial. No contrarrótulo, uma curiosidade: o Quadrado de Sator. Ligado à numerologia e à magia, é o palíndromo mais famoso da história (pode-se ler da mesma forma de trás para frente, de cima para baixo e em forma de cruz, significando algo como “o semeador guia com suas mãos o arado” em latim). 



Tanto o vinho quanto a vinícola (La Perla del Priorat) estão muito ligados ao cristianismo, religião marcante em toda a Espanha até hoje, principalmente em pequenas regiões como o Priorato. Antigamente, a vinícola se chamava Mas dels Frares, que significa “a casa dos frades”, os membros da igreja.

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Triga Bodegas Volver 2012

ALICANTE , ESPANHA

“De um enólogo que por cinco anos consecutivos recebeu 100 pontos pelo Parker, apresentamos o Triga. Um barão do Velho Mundo, poderoso mas ainda elegante.”




Descrição

Este é o primeiro projeto espanhol do lendário enólogo australiano Chris Ringland, que recebeu 100 pontos pelo Parker por cinco anos consecutivos.
Um refinado barão do Velho Mundo, que carrega nele as pedras das montanhas do seu terroir.
As uvas que formam a base deste vinho foram plantadas em 1925 e, hoje, o rendimento das vinhas é baixíssimo e de qualidade impecável. O clima árido e extremamente quente de Alicante rende ao vinho uma graduação de 15,5%! Já sabe o que esperar: poder e concentração, uma bomba de sabores à boca. Só que não foi bem assim… Foi muito, muito, muito além!
Cor púrpura, densa, escura… Especiarias, caramelo, toffee, framboesa e amora preta. Tudo isso só no nariz! Em boca, tudo se repete, mas tem uma mineralidade totalmente inesperada, puro calcário. A estrutura é densa, o vinho é poderoso, mas, ainda assim, possui certa graça e maciez estupenda. Com lindos, elegantes e finos taninos que acariciaram e paqueraram a língua.
Os 20 meses em carvalho francês garantem os próximos 10 anos de guarda. 

93 Pontos – Antonio Galloni’s Vinous 

"(85% Monastrell e 15% Cabernet Sauvignon; feito a partir de vinhas velhas de Monastrell da propriedade, plantadas por volta de 1925): Rubi como tinta. Um exótico e perfumado buquê evoca frutas negras e azuis frescas, incenso, "potpourri" e cinco-perfumes-chines em pó. Marca o paladar com sabores intensos de amora e compota de cereja, dando a coluna dorsal do vinho e deixando um final com nuancaes minerais de zest. Denso, mas ainda ágil, terminando com excelentes taninos suaves que se integram lentamente."
92 Pontos – Robert Parker’s Wine Advocate 

“A safra de 2012 do Triga, que atingiu 15,5% de graduação alcoólica porque a região esteve mais seca e quente naquele ano do que em 2011, é um blend de vinhas podadas de Monastrell com um pouco de Cabernet Sauvignon de solos ricos em giz fermentado em tanques de inox abertos e envelhecido em barrica por 20 meses. Você pode sentir o calor e a maturidade da safra nos aromas de ameixas, cerejas negras, tomilho e alecrim acentuados por bastantes especiarias doces e notas defumadas do barril que podem precisar de mais algum tempinho na garrafa. O palato é encorpado, com poderosos taninos carregados pelo álcool em um aquecido fim. Eu esperaria um pouco mais para que a garrafa deixe de ser um filhote e ajude a integrar melhor o carvalho. Deve evoluir bem.”
91 Pontos – Wine Spectator 

“Este tinto bem focado oferece uma textura de pelúcia em uma espinha dorsal firme. Cerejas negras, especiarias, sabores minerais e herbáceos que se misturam harmoniosamente em um bom balanceamento entre taninos bem integrados e acidez. Notas tostadas e florais duram bastante no final. Monastrell e Cabernet Sauvignon. Beba até 2022.”
Curador: Alykhan Karim

História

Rafael Canizares e Jorge Ordonez, catalães de puro sangue, tinham pequenas produções, sem muitas pretensões, quando se conheceram. Eles se juntaram e juntos criaram a Volver, presente já em La Mancha, Alicante e na recém-nascida Jumilla.
O solo árido e superficial é muito pobre em matéria orgânica e cheia de rochas derivadas de giz. O calcário é a principal característica do solo e constitui a rocha mãe. O elemento de areia permite que as vinhas enxertadas para sobreviver produzam frutos extremamente concentrados e deliciosos.

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Bodegas Castelo de Medina Verdejo 2014

RUEDA , ESPANHA

Muito legal este vinho! Bem fresco. Um vinho extremamente equilibrado! Tem tudo o que precisa: tem corpo, equilíbrio, acidez, um vinho completo, do início ao fim.



Descrição

Este vinho Joven, de cor amarelo palha com tons de verde brilhante foi considerado o “Melhor Verdejo do Mundo” e “Melhor Vinho Branco da Espanha”, pela Associação Internacional dos Jornalistas e Escritores de Vinhos (WAWWJ).
A Verdejo, na verdade, não é nativa da Espanha. Foi levada pelos mouros, do norte da África. E não à toa, Rueda tornou-se o lar perfeito para a casta. O calor dos dias favorece a maturação e a doçura das uvas, enquanto o frio da noite desenvolve uma boa acidez.
Com aromas agridoces, traz algumas frutas cítricas, pêssegos intensos e uma explosão de maracujá e grama cortada.
O paladar é amplo, de uma acidez refrescante. Um vinho extremamente equilibrado. Tem tudo o que precisa: tem corpo, equilíbrio, acidez, completo, do início ao fim.
São perfeitos acompanhamentos para frutos do mar ou para uma salada com rúcula e queijo manchego ou mussarela de búfala.
Curador: Andrea Godoy

História

A Bodegas Castelo de Medina foi fundada em 1996 por três amantes da cultura do vinho, estão localizados no coração da Rueda, em uma pequena aldeia chamada Villaverde de Medina pertence à província de Valladolid (Espanha).
A região está incrustada no meio da Espanha, ao sul de Ribeira Del Duero. Rueda possui vinhedos em platôs, a até 800 metros de altitude. A mudança climática nas estações é acentuada, com invernos rigorosos seguidos de verões ensolarados e secos, somados à altitude. Essa mudança de temperatura favorece a maturação das uvas brancas, que ocorre lentamente. A secura obriga as raízes da videira a buscar água nas profundidades da terra, passando por várias camadas de solo.
Castelo de Medina tem uma vasta gama de vinhos brancos, rosés e vermelhas premiados nas principais competições nacionais e internacionais, o que demonstra o forte compromisso com a qualidade.

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Royal Tokaji Aszú 5 Puttonyos 2009 (250mL)

TOKAJI , HUNGRIA

"Sauternes? Este Tokaji é muito melhor!"



Descrição

Da vinícola de Hugh Johnson, o maior dos historiadores de vinho, este é um de seus vinhos mais tops. 

Com cinco puttonyos (o que indica sua doçura e complexidade), ele faz parte da elite de Tokaji. Apesar de existirem rótulos de seis puttonyos, quem prova este,s empre diz que é melhor. 

Como um carinho que passa por toda a boca, se mostra em um denso dourado de toranjas, tangerinas e maçãs salpicadas em um leve toque de canela. 

Nem é para harmonizar com sobremesa. Fechar uma refeição com uma taça deste Tokaji já é uma chave de ouro em tanto, a própria sobremesa! 

Graduação alcoólica: 11,5%

História

Em 1990, Tokaji já era há muito tempo elogiada a nível mundial, produtora dos mais tradicionais vinhos de sobremesa do mundo. Foi ali que Hugh Johnson, mais famoso e importante historiador de vinhos de todos os tempos, decidiu fundar a Royal Tokaji. 

Sua paixão em Tokaji? Estes vinhos que, segundo ele, “farão os anjos cantarem alto em louvor”. E deu certo, pois hoje já fazem alguns dos que são considerados os melhores Tokajis da Hungria, com mais de 100 prêmios internacionais em pouco mais de uma década. 

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terça-feira, 17 de novembro de 2015

Aracuri Rosé Brut 2015

CAMPOS DE CIMA DA SERRA , BRASIL

A cor é tão bonita, é rosa mesmo, lembra vestido de cetim. Eu adorei da cor ao final de boca. Que acidez fresca, uma delícia este rosé.



Descrição

Pense em um rosé que chegou conquistando em tudo…
Primeiro, vimos que vem da Aracuri, vinícola regida pelo cuidado e dedicação da enóloga Paula Schenato que, explorando condições de clima e solo da privilegiada região de Campos de Cima da Serra, busca produzir vinhos que reflitam as características de seu lugar de origem.
E com tamanha acidez e frescor, este espumante mostra mesmo que veio de um lugar bem alto. A acidez vibra à boca, viva, saltitante, fazendo as borbulhas fluírem delicadas pela língua.
Os aromas são dominados por flores, morangos, mas bem sutis, modestos. Tudo nele é bastante delicado e, ao mesmo tempo, marcante. Impossível citá-lo sem lembrar do prazer que é bebê-lo.
Curador: Andrea Godoy

História

Aracuri significa "araras das árvores altas". O nome foi inspirado na região onde está localizada a propriedade Muitos Capões, em Campos de Cima da Serra, a nordeste do Rio Grande do Sul. É uma área de reserva florestal e indígena, onde um dos pássaros preservados é o Papagaio Charão, que ilustra o logotipo da vinícola. 

Os primeiros vinhedos foram implantados no inverno de 2005, com a variedade Cabernet Sauvignon. No ano seguinte, foi plantada a Merlot. Em 2008 vieram a Chardonnay e a Sauvignon Blanc, e em 2009, a Pinot Noir, muito promissora nesta região. 

A primeira vindima aconteceu em 2007 e o primeiro vinho já logo foi destacado entre as 16 amostras mais representativas da safra de 2007 na XV Avaliação Nacional de Vinhos. 

A filosofia da jovem enóloga Paula Guerra Schenato é elaborar vinhos íntegros e puros, e isso significa explorar as condições de solo e clima desta região privilegiada, com respeito ao meio ambiente, para produzir vinhos que reflitam as características de seu lugar de origem. 

São vinhos muito bem vindos no mercado por trazerem muita qualidade e uma expressão autêntica desta nossa terra boa. 

Chama a atenção, ainda, pois, ao time de competentes enólogas brasileiras, junta-se agora a jovem Paula Guerra Schenato, responsável por elaborar os excelentes vinhos da vinícola Aracuri.

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Prosecco Giuseppe & Luigi

PROSECCO , ITÁLIA

Este Prosecco chega com suas borbulhas convidando para uma festa prazerosa, de gente alegre, bonita, divertida. É delicioso. Tem uma entrada adocicada e o retrogosto é salino… Não dá vontade de parar.



Descrição

É feito com uva mesmo. Uva Prosecco… Mas ganha destaque é nos aromas de maçã! Daquelas maduras, bem amarelinhas ou até caramelizadas... 

À boca, suas borbulhas chegam finas e delicadas em forma de pera madernassa e, claro, maçã. Foi lá no terroir de Prosecco (sim, é o nome da uva, do terroir e do espumante, haha) que este vinho ganhou tantas notas adocicadas de maçã. Localizada no Vêneto, a pequena região de Prosecco possui clima frio cercado por alpes que impedem a intervenção do Mediterrâneo. 

Uma finalização salina chega a lembrar pistache. Chega com perlage fino, delicado, à boca ele explode em maçã caramelizada e se despede em festa. Corpo médio, acidez não muito alta. Ideal para recepção de festas ou para acompanhar aperitivos. Fritura, não. Mas que tal um camarão no sal grosso?
Curador: Alykhan Karim

História

Os irmãos Giuseppe e Luigi, hoje no comando da Anselmi Giuseppe & Luigi, são famosos por plantarem cepas que poucos italianos usam (as internacionalíssimas Cabernet e Merlot, por exemplo). Eles cultivam suas uvas pertinho de uma antiga cidade romana chamada Aquileia e o famoso forte de Palmanova, construído no século 16 e conhecido por ser um dos melhores exemplos da Renascença. A própria vinícola já tem anos de estrada, foi fundada em 1928! Suas primeiras vinhas foram plantadas em 1928, ali mesmo, no Friuli, nordeste da Itália. Como os próprios produtores dizem, não herdaram as terras, mas a maneira de cultivá-la com senso de pertencimento e respeito à natureza.

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